1º conceitos neurologicos a se considerar sobre o que as músicas proporcionam ao individuo.
Ouvir música libera dopamina - e dá prazer
O intenso prazer que se sente ao escutar música provoca no cérebro a liberação de dopamina, um neurotransmissor que serve para avaliar ou recompensar prazeres específicos associados à alimentação, drogas ou dinheiro. De acordo com um estudo publicado na revista científica Nature Neuroscience, a dopamina serve para reforçar alguns comportamentos essenciais à sobrevivência (alimentação), ou pode ainda desempenhar um papel na motivação (recompensa secundária através do dinheiro). O que não se sabia, no entanto, era como a substância poderia estar envolvida no prazer abstrato - como ouvir música.
Para chegar aos resultados, pesquisadores da Universidade McGill, em Montreal, no Canadá, selecionaram dez voluntários, de
2º a liberação de neurotransmissores relacionados ao prazer estabelece a efetividade do reforço (positivo) e a probabilidade da repetição do comportamento (ouvir musica).À em medida que o próprio individuo provoca a auto-estimulação através da repetição maciça. (iPod, MP3, etc...)
Voltando ao titulo o que e “MEME” ?
Meme, termo cunhado em 1976 por Richard Dawkins no seu best seller O Gene Egoísta, é para a memória o análogo do gene na genética, a sua unidade mínima. É considerado como uma unidade de informação que se multiplica de cérebro em cérebro, ou entre locais onde a informação é armazenada (como livros) e outros locais de armazenamento ou cérebros. No que diz respeito à sua funcionalidade, o meme é considerado uma unidade de evolução cultural que pode de alguma forma autopropagar-se.
“O novo caldo é o caldo da cultura humana. Precisamos de um nome para o novo replicador, um substantivo que transmita a idéia de uma unidade de transmissão cultural, ou uma unidade de imitação. "Mimeme" provém de uma raiz grega adequada, mas quero um monossílabo que soe um pouco como "gene". Espero que meus amigos helenistas me perdoem se eu abreviar mimeme para meme. Se servir como consolo, pode-se, alternativamente, pensar que a palavra está relacionada a "memória", ou à palavra francesa même. Exemplos de memes são melodias, idéias, "slogans", modas do vestuário, maneiras de fazer potes ou de construir arcos. Da mesma forma como os genes se propagam no "fundo" pulando de corpo para corpo através dos espermatozóides ou dos óvulos, da mesma maneira os memes propagam-se no "fundo" de memes pulando de cérebro para cérebro por meio de um processo que pode ser chamado, no sentido amplo, de imitação. Se um cientista ouve ou lê uma idéia boa ele a transmite a seus colegas e alunos. Ele a menciona em seus artigos e conferências. Se a idéia pegar, pode-se dizer que ela se propaga , si própria, espalhando-se de cérebro a cérebro. Como meu colega N. K. Humphrey claramente resumiu uma versão inicial deste capítulo: ". . . os memes devem ser considerados como estruturas vivas, não apenas metafórica mas tecnicamente. Quando você planta um meme fértil em minha mente, você literalmente parasita meu cérebro, transformando-o num veículo para a propagação do meme, exatamente como um vírus pode parasitar o mecanismo genético de uma célula hospedeira”.
Richard Dawkins : O gene egoísta (1976)
Outro estudo interessante foi realizado por BEARMAN e WILLIAMS 2010 e demonstram que os “earworms” Similares aos memes infestam o cérebro de modo cativante na forma de melodias e que quanto maior for a preocupação do individuo na cessação das repetições mais difícil a remoção da musica “mental”. Assim melhor é a aceitação passiva que geralmente não ultrapassa mais de 24 horas depois de desencadeado o ciclo e não se engane outro ciclo pode começar a qualquer momento.
3º Depois do meme instalado na sua cabeça, sinto muito, procure um Psicólogo comportamental! urgente!
Abaixo Vídeos muito bons ,porém, virais ou meméticos a música e as danças são um convite a repetição “mental” um
da atualidade
e outro dos anos
70.
Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/ouvir-musica-libera-dopamina-e-da-prazer Earworms (stuck song syndrome): towards a natural history of intrusive thoughts. Beaman CP, Williams TI. 2010